Ministério do Ambiente admite alteração nas taxas praticadas pelo ICNB
A ministra do Ambiente Dulce Pássaro é especialista na área
da água e dos resíduos, hoje, em entrevista ao jornal PÚBLICO, que pode ver
aqui, já decidiu que irá rever decisões do Governo anterior, como as taxas
cobradas pela conservação da natureza.
Transcrevemos aqui o essencial da entrevista:
P: “Uma portaria recente fixou taxas elevadas que o
Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade há-de cobrar por
pareceres e outros serviços. Isto não só penalizam quem vive nas áreas
protegidas, como são um convite à fuga. O que é que pensa fazer em relação a
isso?
DP: É inequívoco que a conservação da natureza e da
biodiversidade tem um custo acrescido. Se o ICNB presta serviços no âmbito das
suas competências, é natural que haja cobrança pela prestação destes serviços.
mas esta cobrança não deve ser desproporcionada. Vou pedir uma reavaliação da
portaria. Vamos manter taxas, com certeza. Agora, as taxas têm que ter a
proporção adaptada.
P: Vai diminuir as taxas?
DP: A portaria é para manter, mas vai ser revista no sentido
de ser o mais adaptada possível ao objectivo para que foi criada. E isto pode
significar que haja ajustamentos para baixo.”
Público, 23.11.2009
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