Eleição dos órgãos da Assembleia de Compartes do Baldio
Decorrido o tempo para apresentação de listas sujeitas a
escrutínio, entre 20 de agosto e 10 de setembro de 2012, apenas foi proposta
pelo universo dos compartes uma lista para efeitos de votação. A eleição fez-se
por voto secreto, tendo votado 34% dos inscritos no caderno de compartes.
RESULTADOS
Lista A
42
Votos brancos
4
Votantes
46
Após o apuramento dos resultados da eleição, o presidente da
Mesa em exercício procedeu ao encerramento do processo eleitoral, dando início
à tomada de posse dos membros eleitos da Lista A.
Mesa da Assembleia
LUIS ANTONIO JORGE FERREIRA
ELISABETE LOURO AZINHEIRA
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS
SANDRA ISABEL DA CONCEIÇÃO PEREIRA
Conselho Diretivo
ANTÓNIO JOSÉ GOMES VENTURA
ANA ISABEL DIAS PERDIZ
HENRIQUE MANUEL VITORIO CORDEIRO
Comissão de Fiscalização
MARIA DE FATIMA A. LOURO CORDEIRO
SÉRGIO ALEXANDRE PEREIRA BAPTISTA
LÚCIO AGOSTINHO AZINHEIRA LOURO
JOAO ANTONIO AGOSTINHO PEREIRA
CLARISSE FILIPE BATISTA LOURO
No decorrer da tomada de posse o discurso proferido pelo
Conselho Diretivo concentrou-se na necessidade de este mandato dar continuidade
à estratégia e aos projetos já iniciados. O presidente da Mesa reforçou-se a
importância da união entre todos os compartes em torno dos seus representantes,
na defesa dos interesses comunitários e da terra, sem a qual não teremos a
força necessária para vencermos as adversidades do desenvolvimento, atendendo à
pequena dimensão da nossa comunidade. “Na conjuntura atual estamos inteiramente
dependentes da nossa capacidade de investir para progredirmos”, frisou.
Foi ainda referido o conjunto de ameaças externas que pairam
sobre a gestão dos terrenos baldios por parte dos compartes, cujo único
propósito visa espoliar os direitos dos Compartes para se apoderarem dos
recursos económicos gerados nos terrenos baldios. Foi dado como exemplo as
inúmeras notícias vindas a público no sentido de pressionarem o governo para
que proceder a alterações à lei dos baldios a fim de os mesmos serem entregues
à gestão autárquica. Salientou, por isso, a importância de possuirmos uma
gestão transparente, assente no estrito cumprimento da lei dos baldios. Doutro
modo serão as próprias organizações de baldios a darem todos os argumentos ao
governo para levar a cabo essa alteração legislativa.
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