Prevenção de incêndios florestais
Os meses quentes de Verão, designadamente o mês de Agosto,
são meses de preocupação e sobressalto para as pessoas dos lugares do Vale da
Trave dada a possibilidade de ocorrência de fogos florestais. Os efeitos
devastadores dos últimos incêndios ainda estão bem presentes na memória de
todos, com a perda de avultados bens materiais e risco de vida dos que aqui
habitam e daqueles que o combatem, como os bombeiros e sapadores florestais.
Estes efeitos repercutem-se a vários anos pelo aspecto desolador com que ficam
as paisagens da nossa serra.
Tendo noção desta calamidade, que demasiadas vezes percorre
o país de Norte a Sul, o Conselho Directivo tem vindo a desenvolver um conjunto
de acções com vista a prevenir os incêndios florestais tendo algumas delas sido
articuladas com outras instituições, como é o caso do Parque Natural das Serras
de Aire e Candeeiros (PNSAC).
Entre regularização da plataforma, desmatações e
beneficiação da plataforma e alargamentos, foram intervencionados um conjunto
de caminhos florestais num total de 16,215 Km, entre 2008 e o 1º semestre de
2009. Respectivamente, 10,263 Km para a regularização da plataforma, sendo
1,563Km executados pela Junta de Freguesia; 4,428 Km para desmatações e
beneficiação da plataforma , sendo 2,919 Km executados pelos sapadores do
PNSAC; 1,454 Km para caminhos que sofreram alargamento.
Os caminhos
intervencionados foram: corredoiro, vale lagarto e vale travesso, poberais,
tanchão da manga e soalheira, cabeço da ladeira, "moinho velho" aos
vais, feteirinhas, caminho do vale, da cova, vale de mar à forja do Elias,
estrada do Vale de Mar e estrada do vale da pedregulha.
Como limpezas florestais em 2008 foram intervencionadas as
áreas do pinhal-manso do Vale de Mar, 6 ha e desbaste e recondução de azinhal,
cerca de 4 ha, por parte dos sapadores do PNSAC junto ao Centro de
Interpretação Subterrâneo da Gruta do Algar do Pena (CISGAP).
Em termos de vigilância, está localizado na área do baldio
um Local de Estacionamento Estratégico (LEE), onde está sediada uma brigada de
detecção e 1ª intervenção de fogos florestais.
Como pontos de água de apoio encontra-se operacional o furo
e a lagoa como reservatório de maior capacidade de abastecimento.
Na continuação destas acções está ainda previsto executar, a
curto prazo, a construção de um depósito de armazenamento de água do furo com
capacidade superior a 100000 litros e a recuperação da lagoa do Casal de Além.
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